A Islândia é a terra do gelo e do fogo e é assim que este
país se vende ao mundo. O país possuí um dos maiores glaciares da Europa -
Vatnajökull - e tem actualmente 30 vulcões activos, 13 dos quais com erupções
no último milénio.
A segunda maior ilha da Europa recebe cada vez mais turistas e decidir o que visitar neste país não é uma tarefa fácil.
Quando começamos a preparar a nossa viagem sabíamos que colocar um país de sonho num programa de 12 dias iria ser uma tarefa hercúlea. O eterno dilema do viajante insatisfeito. Mas nós já estamos habituados e usamos sempre a mesma desculpa "para o ano voltamos".
Com o tempo limitado optamos por alugar carro na
Procar.is e cingir-nos à
Ring Road, a estrada que circunda a ilha e curiosamente uma das poucas estradas asfaltadas do país. Sendo assim, não havia nada que enganar: o caminho era seguir em frente. Se nos mantivermos na estrada asfaltada terminamos em Reykjavik. Parece que ser geógrafa não constituía nenhuma vantagem nesta prova de orientação!
Alugar carro é fundamental para quem quer conhecer a Islândia. Os transportes públicos existem mas são essencialmente entre as principais localidades, deixando-nos muito dependentes dos tours para conhecer os encantos do país. As agências sabem dessas limitações e cobram-se muito bem das deslocações em tours organizados. Alugar um carro é assim um mal menor, já que permite liberdade do movimentos e poupar nas despesas.
E assim foi. Ao longo de várias semanas programamos afincadamente a viagem, lendo e analisando guias, livros e mapas. Depois de definir o percurso geral havia que escolher minuciosamente aquilo que queríamos ver e fazer.
Nós somos um bocado "geeks" e gostamos de saber tudo sobre os lugares que visitamos. Isso tem muitas vantagens mas também tem alguns inconvenientes. A primeira vantagem é que nos permite identificar e reconhecer muitas das coisas que vamos vendo e conhecendo ao longo da viagem. Para além disso, aprendemos muito e é essa busca do conhecimento que nos vicia nas viagens. Esta característica também faz com que frequentemente "corramos" muito mas conseguimos conhecer quase tudo aquilo que pretendemos. O maior inconveniente de ser "geek" é que há pouca margem de manobra para imprevistos. Isto é algo que ainda estamos a tentar amadurecer. Talvez em viagens mais longas sejamos mais equilibrados.
A viagem à Islândia ficou assim organizada em torno de diferentes zonas: